Na bolsa estão os meus pertences e algum dinheiro para o ônibus. Ainda não sei qual meu destino, mas onde houver um coração com sede de amor, lá cumprirei presença. Meu cartão já está batido para aqueles que precisarem de um abraço. Meu destino é o amor.
Que tal esquecermos um pouco de nossos problemas e vivermos como crianças? Sei que você sente falta daquela sensação de paz, onde nossa maior preocupação era contar à nossa mãe que quebramos uma daquelas xÃcaras caras que ela ganhou da vovó de casamento.
Vamos esquecer aquela história toda de que temos que ser fortes o tempo todo, esquecer da velha e desagradável expressão "correr atrás" que faz com que nosso orgulho nos impeça de demonstrar amor. Temos maneiras diferentes de amar, e querer que todos amem da nossa forma é egoÃsmo demais.
Vamos esquecer dos telefones móveis e pegar um pouco no telefone fixo, esquecer o touch screen e pressionar os botões corretos que nos farão ouvir as vozes das pessoas que mais amamos. Não vamos esperar perdê-las para isso. Vamos amar.
Estou a fim de mudar o curso da minha vida, talvez da sua também. Estou querendo apanhar todas as decepções e jogá-las para o ar, a fim de que o vento as leve para longe de mim. Não me importo de que meu coração já não é mais o mesmo de há alguns anos atrás, porque eu sou a mesma, lá no fundo.
Quero amar as pessoas, jogar bilhetes motivadores pelas ruas frias de São Paulo, correr a noite sem razão, e cantar alguma música sem sentido, tipo aquelas da Clarice Falcão. Estou querendo viver a vida e esquecer das regras da sociedade, esquecer da opinião alheia, só Deus, eu e as pessoas que precisam do nosso amor.
Não sei quantos dias eu terei, mas os que tenho quero dedicar ao amor. Você não precisa me dar a resposta agora, pode jogar um bilhetinho por baixo da porta do meu quarto quando decidir. E então você me diz: você me acompanha?
Obs: Esse é um dos textos lindos da Nathalia, dona do blog 48Janeiros. Espero que amem o bloguinho dela tanto quanto eu.